Se ao menos soubesse para aonde você foi
Saberia o que comigo há
Se é saudade ou o sol que se põe
Vejo a longínqua montanha
Imagino você entre as pessoas do vilarejo
Nenhuma delas me parece estranha
Em cada ponta sinto um breve aconchego
Ali minha mente some
Com seus resquícios eu vivo num sonho
Que desejo que me tome e dome
Nas folhas que secas caem das árvores eu suponho
Um dia estar para sempre lá
Nas curvas do riacho que atravessa a tela
Mas meu corpo se encontra cá
Querendo abrir, da casa, a bela janela
Então você chega e eu sorrio
A alegria estampada nas cores
Que vibram sem qualquer martírio
Florescendo as flores
Do nosso jardim encantado sobrou uma pétala branca
O chão sob meus pés calçados e frios
A velha e ultrapassada moldura inglesa manca
Presente transparente com passado e futuro sombrios.
4 comentários:
Giii... depois de um tempão sem dar as caras por aqui, olha onde eu estooou!! :D
Vim por que estou louca para ler o capitulo 4
Acredita que eu fiquei pensando nisso o dia todo?
Hahahaha... Pois é, sou louca
Mas, vou fazer por partes...Olhar primeiro todos os seus outros posts e deixar o capitulo por último, assim eu fico totalmente concentrada!
Adoro seus poemas Gi! São sempre muito lindos!
Camila, eh mt bom tê-la de volta!!!
rs
Obrigada!
;) bjs***
Oi, Gisele. Eu tenho um compromisso comigo mesma, que é ler uma poesia por dia. Hoje eu vim ler teus escritos.
um beijoooo
Oi Fernanda!
Obrigada pela visita!
Espero que tenha gostado.
;) bjs***
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