quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dica #1

Olá, inicio hoje um post que de vez em quando colocarei neste blog.

Servirá como alerta e aprendizado tanto para os leitores quanto para mim, que poderei aprender com os comentários construtivos também. ;)

Pois bem, aqui postarei algumas dicas interessantes de errinhos que tenho encontrado em alguns livros que leio. Refiro-me as obras nacionais, porque as internacionais sempre existe a questão de como foi traduzida e não entrarei nesse âmbito. 

Também, deixarei claro que não sou nenhuma expert no assunto, mas farei o meu melhor.

Para começar friso aqui, que erros básicos passam estranhamente pelas revisões e... ninguém percebe? Fico chocada! Quando é um ou outro, tudo bem, porém não é o que acontece.

Inicio com o mais banal de todos: o excesso de “ele”, “ela”, nomes próprios e por aí vai.

Entenda. Se em uma parte do capítulo, sabe-se que quem está na conversa é uma mulher e um homem, por que, então, colocar os nomes ou "ele", "ela" o tempo todo, no final de cada frase ou fala?

- Fique calmA. - ele disse.

Sim, coloquei em caixa alta para que identifique que ali o autor já indica que quem está falando é o homem. Fim. O "ele disse" é totalmente desnecessário.

O mesmo vale para a mulher e também quando existe uma conversa entre vários homens e uma mulher e vice-versa. Aí no caso é bom ressaltar quem está falando, se houver vários homens ou mulheres, mas procure substituir por um adjetivo ou característica marcante, se um dos personagens fala mais que outros, para que seu nome não enjoe.

Já li trechos assim: "João não sabia o que fazer, ele pegou a mochila, ele desceu as escadas e bateu a porta da frente sem olhar para trás. Maria não soube o que fazer e ela ficou soluçando, sentada em sua cama."

Confesso, até que peguei leve no exemplo, sério!

O melhor seria assim: "João não sabia o que fazer, pegou a mochila, desceu as escadas e bateu a porta da frente sem olhar para trás. Maria não soube o que fazer e ficou soluçando, sentada em sua cama."

Aí você me pergunta "por que, por que não posso indicar que é ele e ela? Eu quero frisar!". Ledo engano, porque não está frisando nada. O que está proporcionando é uma leitura atravancada e dor de cabeça a chatos como eu. 

Isso serve também para os "você" e outras palavras que adoram aparecer demasiadamente nas linhas dos livros. Acredite, não são necessárias. Corte-as e verá como o textos flui melhor.

Confesso mais uma coisa. Sou tão chata, que meu cérebro já se encontra no automático. Quando me deparo com leituras assim, ele vai cortando tudo isso. Dá certo alívio, mas não deixa de me irritar. Rs.

Bem, por enquanto é isso.

Logo voltarei para falar de substituições, rimas e otras cositas.

;)


bjs***



Os exemplos são fictícios, qualquer semelhança é mera coincidência.


P.S.: as dicas podem continuar nos comentários.


-----;)-------------------- Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.

4 comentários:

Renata disse...

Oi Gi!!!
Adorei a dica!!
Concordo que muitas coisas são desnecessárias e fica parecendo apenas que estãoq uerendo encher linguiça, kkk.
bjs

Gisele Galindo ou simplesmente Gi. disse...

Oiiii

Isso msm, Rê!

Li hoje, no parágrafo de um livro mais um exemplo, que colocarei aqui, modificado, mas com o mesmo sentido. Veja só:
"Júlia tinha tantos livros da estante que mal dava para ver a cor da madeira. A quantidade de livros lhe dava orgulho, mas precisava doar um pouco ou comprar outra estante."

Certo, agora veja outra construção, sem a segunda palavra "livros" e substituindo "estante" por "móvel":

"Júlia tinha tantos livros da estante que mal dava para ver a cor da madeira. A quantidade lhe dava orgulho, mas precisava doar um pouco ou comprar outro móvel."

Ficou melhor, né?

;)

bjs***

Rapha disse...

Oi Gi ;)

Legal o post. ^^

Vc tem toda razao qnto esses Elas e Eles hehehe
Chega até a ser engraçado, mas irrita hein?

Beeijocas

Gisele Galindo ou simplesmente Gi. disse...

Oi, Rapha!!!

É, irrita mt... rs

;)

bjs***