Você chega de mansinho
Andar sinuoso
Olhar penetrante
Eu quero sair de fininho
Não me atrevo
Você me alcança
Ferve como vulcão
Incendeia meu interior
Avança
Não me atrevo
Encaixa nossos corpos
Preciso correr
Nada obedece
Seu ar preenche cada poro
Eu vou
Mas não me atrevo
Eu fico
Vibro
Você chega
Penetra minha derme
Enlouquece
Na minha epiderme
Rasga cada ânsia
Do meu viver
É ilusão
Viver, ser
Recordo todo segundo
Antes do seu chegar
E tomar
Pequenos goles do sangue imundo
Rasga
Dilacera
Não me atrevo
Nada a perder, mata
As células vacilam
A vida escapa
Revivo
Enquanto as sombras queimam.
-----;)-------------------- Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.
2 comentários:
ADORO os seus poemas Gi
São maravilhosos!!
Mt obrigada!
;) bjs***
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